Marcel Keizer e a mousse de lima
As limas são as mesmas da era Peseiro. As natas, essas,
passarama ser caseiras, com a emergência da simplicidade de Miguel Luís ou o
ácido cítrico nos pés de Jovane. Mas a forma como estão a ser batidas, faz toda
a diferença. Além das ideias de Keizer, gosto e relevo, sobretudo, o papel de
Diaby, avançado recrutado ao Gent no verão passado. O maliano não faz muitos
golos, mas é preponderante na forma ameaçadora como o Sporting sempre parece
aproximar-se do reduto último. Envolvente, liberta a equipa para uma forma de
estar há muito ansiada por jogadores com a disponibilidade rítmica de Bruno
Fernandes ou Wendell, numa dança que espreme cada vez mais as potencialidades
de Acuna, um daqueles laterais-faz-tudo, que com a nova liberdade posicional,
sempre surge privilegiado para aquecer a cabeça de Dost.
É simples, e toda a
gente sai saciada com a taça de mousse de lima de Marcel Keizer.
Comentários
Enviar um comentário