Sardar Azmoun (Irão/Rubin Kazan) - seta persa na militarização de Carlos Queiroz

Já todos repararam que está a ser mais um Mundial do querer, que do talento. Abundam a quantidade de seleções do plano médio internacional que tem dado nas vistas. O Irão tem sido uma delas. Uma equipa que aceita de bom grado as fraquezas que tem se isso significar estar mais perto de impressionar o mundo. É uma espécie de camuflagem, quando todos sabemos que o Irão terá sempre algum míssil guardado para intimidar o Ocidente.

Que neste teste mundial é Sardar Azmoun.

Tem feito carreira no Rubin Kazan, com grandes apontamentos na Liga dos Campeões, mas já está na hora deste iraniano pisar outros palcos. Talvez os rublos tilintem fortemente na carteira.

Originalmente avançado centro, é capaz de ocupar as três posições da frente com igual mestria. Cria as suas próprias jogadas, mas também é capaz de atuar como 'trequartista' e fazer o carrossel atacante funcionar. Impressiona no poder de aceleração, testadas nas múltiplas diagonais venenosas que faz para dentro quando cai numa ala. Em frente à baliza é um jogador bastante evoluído, que lê bem o jogo corporal do guarda-redes para depois definir a gosto. Além de todas estas valências técnicas, o iraniano parece ter apetência para os grandes jogos, nas melhores provas.

 Se queriam uma atração secundária para o prometedor Irão-Portugal, percam um bocado de tempo atentos a este avançado que, por acaso, até já conhece as balizas russas.


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