Oussama Haddadi (Dijon) - a locomotiva tunisina que poderia ser solução por cá


Neste mercado em constante ebulição, poucos são os clubes que possam assegurar - com o conforto de um poderio financeiro inabalável - que 'X' ou 'Y' são irremediavelmente intransferíveis..

O mesmo mal acomete qualquer clube português. Depois de nas últimas épocas Portugal se ter estabelecido como um dos melhores (e maiores) fornecedores de laterais distintos, a amostra continua suculenta (mesmo depois das saídas de Ricardo e Dalot), perfilando-se nomes como Grimaldo, Alex Telles ou Acuna como opções a ter em conta para alguns dos emblemas mais endinheirados do continente europeu. Ou, quem sabe, para ligas emergentes nos antípodas, patrocinadas pelos 'yens' ou o 'american dollar'.

É nesse contexto que aparece o nome de Oussama Haddadi. O fulgurante, possante lateral-esquerdo do Dijon (aliás, a sua fisionomia aproxima-o de um ala no 'rugby'), encontra-se a defender as cores da Tunísia na Rússia.
Defensivamente faz uso de um poder físico imenso, que se impõe com naturalidade nos duelos individuais que, amiúde, terminam com o esférico na posse do tunisino. Quando em situação de desvantagem em transição defensiva, galga e queima metros com relativa facilidade graças à sua passada larga, recuperando uma posição que se antevia perdida.

Ofensivamente também interpreta bem os vários
momentos que o jogo pede. Tanto em ataque posicional como em 'contras', consegue decidir bem, com especial destaque para as saídas fulgurantes, concluídas com um cruzamento tenso, baixo e atrasado à procura de um médio com forte chegada à área contrária.

É um lateral com uma presença física dominante defensivamente e acutilante na ofensiva, cotando-se como uma opção viável caso alguns dos 'grandes' percam algumas das suas gemas da lateral.

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