Daniel Arzani (Melbourne City/Austrália) - o oásis sempre aparece no deserto

Verdade seja dita: a maior parte de nós só se lembra da Austrália de quatro em quatro anos. Não me entendam mal: aquelas camisolas amarelo seco e verde vivo são lindas e representam bem a alma do país, mas a qualidade futebolística superior sempre rareou. Longe vão os tempos de Viduka, Kewell e Cahill.


Mas como em qualquer deserto australiano, a vida brota. Uma vida multi cultural
.


Entroncado, move-se num vantajoso baixo centro de gravidade. Desdobre e finta em progressão a fazer jus às origens africanas, tem, depois, uma cultura no transporte da bola que é muito, muito assinalável, coberta de 'europeidade'. A definição dos lances, essa, parece-se com a clássica escola de extremos portuguesa. Boa escola, hum?

Confuso? É estar atento a Daniel Arzani, o jogador escalado pelos 'socceroos' e que leva no cartão de indentidade a idade mais curta da prova que agora se realiza na Rússia.


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